O diagnóstico da infecção pelo HTLV-1/2 é realizado através de um exame de sangue específico para HTLV-1/2, sendo geralmente realizado em duas etapas.
Primeiro é realizado um teste de triagem da infecção. Os testes de triagem identificam a presença de anticorpos contra uma proteína do HTLV-1/2. Os anticorpos, também chamados de imunoglobulinas (Ig), são produzidos por células de defesa chamadas de linfócitos B para tentar combater o HTLV-1/2. Os testes de triagem mais utilizados no Brasil são os teste de ELISA e quimioluminescência.
Caso um paciente tenha um resultado positivo em um teste de triagem ele deverá realizar um teste confirmatório para definir se ele realmente está infectado pelo HTLV-1/2.
Os testes confirmatórios incluem o teste de Western Blot, o teste Innolia e o teste de PCR (reação em cadeia da polimerase). Os dois primeiros (Western Blot e Innolia) também verificam se existem anticorpos para HTLV-1/2 no sangue do paciente. No entando, diferente do que ocorre no teste de triagem, os testes confirmatórios buscam ao mesmo tempo diferentes anticorpos que são produzidos para diferentes proteínas do HTLV-1/2. Já o PCR, identifica se existe material genético do vírus nas células do sangue do paciente. Os testes confirmatórios podem ser usados para tipificar o HTLV, ou seja, para determinar se o paciente encontra-se infectado pelo HTLV-1 ou pelo HTLV-2 e em alguns casos mais raros, por ambos os tipos virais. O PCR pode também ser utilizado para a quantificação da carga proviral do HTLV-1/2, tema que será discutido em outro post.
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