quinta-feira, 5 de março de 2020

Transmissão do HTLV-1/2 de mãe para filho

Existem ainda muitas dúvidas a serem respondidas sobre a transmissão do HTLV-1/2 de mãe para filho. Muitos pesquisadores buscam desvendar estes mistérios, para que assim, medidas de prevenção mais efetivas possam ser desenvolvidas e implementadas. 

No entanto, existem algumas informações importantes sobre esta forma de transmissão:

- A transmissão do HTLV-1/2 durante a gestação e no momento do parto é considerada RARA
Apenas cerca de 2,5% das crianças filhas de mães soropositivas que não são amamentadas serão infectadas.

A principal forma de transmissão ocorre pelo aleitamento materno

- Quanto mais longa a duração do aleitamento materno, maior o risco de transmissão do HTLV-1/2.

- Carga proviral do HTLV-1/2 elevada no sangue materno e no leite, são fatores de risco para a transmissão do vírus para o bebê.

- Mães com HAM/TSP e as mulheres co-infectadas pelo parasita estrongiloide apresentam maior risco de transmitir o HTLV-1/2 para o bebê.

- Atualmente, a principal forma de controle da transmissão vertical é a interrupção do aleitamento materno e o fornecimento de formula infantil. Esta medida é recomendada pelo Ministério da Saúde do Brasil e em muitos outros países aonde a infecção pelo HTLV-1/2 é considerada frequente.

Caso você tenha o HTLV-1/2 e seja gestante não deixe de tirar todas as suas dúvidas com um médico.

Lembre-se que para a confirmação do diagnóstico da infecção pelo HTLV-1/2 é necessário a realização de um exame confirmatório (geralmente realizado Western Blot, LIA ou PCR). Apenas o exame reativo no teste de ELISA não é suficiente para a conclusão do diagnóstico da infecção pelo HTLV-1/2

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